Malu,minha razão de viver!

Malu,minha razão de viver!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ebaaa! Ganhei Selinhoooooo

Ganhei meu 1º selinho da queridíssima Carol Damaceno do blog Meu mundo em palavras
E fiquei súper, mega e híper feliz com ele! Por saber que ela me tem todo esse carinho! E é recíproco , viu amiga??
Bom, eu nunca tinha ganhado um selinho e não sabia como funcionava, mas daí li no blog da Carol que a gente tem que falar 7 coisas sobre a gente... 7 é meu número, adoro, então deve dar sorte! kkkkkkkkkkkk (não sou supersticiosa, to só brincando)
Então vai ser fácil:
1 - Sou realizada por ser mãe
2 - Sou uma esposa apaixonada pelo maridão
3 - Adoro fazer amizades, sou super receptiva e extrovertida
4 - Ainda não sei o que vou ser quando crescer além de mãe (rsrs)
5 - Gosto muito de livros (sem mto tempo pra ler, mas adoro)
6 - Gosto muito de escrever
7 - Um dia quero poder escrever um livro, ter tempo pra isso, num lugar calmo e tranquilo onde as idéias fluam...
8 - Ahhhhhhhhhhhhh... Já acabou??

Bom, agora esse selinho vai para as amigas que sempre estão por aqui me acompanhando, comentando, dando apoio, dicas, conselhos e o mais importante: seu carinho

1 - Lili Oliveira : Mãe do Luanzinho
2 - Angi : Mãe de Guri
3 - Débora Nunes: Aventuras de uma mãe coruja
4 - Andreia Sales : Make Viagem
5 - Adriana Engelmeyer: Aprendendo com o Theo
6 - Rejane Cavalcanti : Vestido de Rodar
7 - Aline Rodrigues de Souza: Gastronomia e outras folias


Estou muito feliz por ter ganhado esse selinho que significa que consegui fazer algumas amizades por aqui.
Espero ganhar mais e poder distribuir mais!!
bjão carinhoso,
Ane mamãe da Malu

22 dicas maravilhosas!! Não deixe de ver!

Oi amigas
Recebi por e-mail umas dicas super legais de coisas que a gente nem imagina que dá pra fazer. Acho que vocês vão gostar tanto quanto eu. Por isso vou postar, porque não tenho o e-mail de todas pra repassar...
Aproveitem aquelas que servem pra vocês!
Bjks da mamãe da Malu

22 IDÉIAS INTELIGENTES:

DESCASQUE OS MORANGOS USANDO UM CANUDINHO

Esfregando uma noz em seus móveis você irá disfarçar arranhões

PARA GUARDAR UMA MAÇA CORTADA EM PEDAÇOS USE UM ELÁSTICO

Faça uma revisão em seu armário.
Coloque as roupas de cama dentro das fronhas

Aumente o volume, colocando seu iPhone ou iPod em uma tigela.
A forma côncava amplifica a música.

Reutilize a embalagem de lenços umedecidos para armazenar os sacos plásticos

Adicione este item a sua bolsa de praia.
O talco limpa a areia de sua pele facilmente.

Anexe uma tira de velcro para a parede para armazenar brinquedos macios

Coloque dois fios de arame no teto para para armazenar
papéis de presente.

Para encontrar pequenos itens perdidos, como brincos, coloque um
pano sobre a mangueira do aspirador.

Crie uma transportadora de bolinhos fazendo cruzes
numa tampa de caixa de papelão.

Para aqueles que não suportam amassados e deformados:
como dobrar perfeitamente um lençol.

Quer perder seus badulaques de banheiro? Então use fitas magnéticas
atrás da porta para armazenar grampos, pinos, pinças e outros.

Use as toucas de banho dos hotéis para guardar seus sapatos usados
em viagens.

Uma forma de bolinhos pode se transformar num ótimo porta-trecos.
Dica: use copos plásticos resistentes.

Asse bolos diretamente nas casquinhas de sorvete, assim será
muito mais divertido e mais fácil para as crianças comerem.

Suas pipocas de microondas em um simples saco de papel.
Muito mais saudável e mais barato.

Instale uma vareta para pendurar suas embalagens de limpeza.

Coloque sua forma de bolos de cabeça para baixo para fazer a massa de cookie.
Depois de prontos, você tem cookies para frutas ou sorvetes.

Congelar Aloe Vera em bandejas de cubo de gelo para alívio
de queimaduras solares.

Criar um jardim vegetariano usando calhas fixadas em paredes.

Use caixas de ovos para separar e armazenar suas decorações de Natal.

Muito legal as idéias né amigas?
Já to louca pra assar bolo nas casquinhas de sorvete pra testar! rsrsrs
E você, a qual gostou mais??
Bjssssssss

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Senti desejo de compartilhar com vocês amigas. "Não espere... Decida!"

Uma história verídica:

"Enquanto esperava por um amigo no aeroporto de Portland, estado de Oregon, tive uma dessas experiências transformadoras que escutamos falar - daquelas com que deparamos sem esperar. Esta aconteceu a poucos centímetros de mim.
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Buscando localizar meu amigo entre os passageiros que saíam pela porta da área de desembarque daquele aeroporto, notei um homem vindo em minha direção, carregando duas malas. Ele parou bem na minha frente para saudar sua família.
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A primeira coisa que fez foi dirigir-se ao filho mais novo (de uns seis anos), deixando as malas no chão. Eles trocaram um longo e apertado abraço. Ao separarem-se o suficiente para olharem-se nos olhos, ouvi o pai dizer: "Estou muito feliz de ver você de novo, filho. Senti muita saudade!" O filho sorriu, meio acanhado, abaixou os olhos e respondeu suavemente: "Eu também, papai!"
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O homem, então, levantou-se, olhou nos olhos do filho mais velho (de mais ou menos dez anos) e, envolvendo o rosto do filho com as mãos, disse: "Você está quase um rapaz. Amo muito você, Zach!" Eles também se abraçaram com ternura e amor.
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Enquanto isso acontecia, uma menininha (de mais ou menos um ano e meio) estava se agitando no colo da mãe, sem tirar os olhos da maravilhosa cena do pai chegando de volta. O homem exclamou: "Ei, menininha!" Enquanto isso, tirava gentilmente a criança dos braços da mãe. Ele logo beijou o rostinho dela e a apertou contra o seu peito, enquanto a balançava de um lado para o outro. A menininha imediatamente se descontraiu e pôs a cabecinha no ombro do pai, quietinha, cheia de pura felicidade.
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Depois de uns instantes, ele passou a filhinha para o irmão mais velho e disse: "Deixei o melhor por último". E foi dar o mais longo e apaixonado beijo que eu já vira na esposa. Ele fitou-a nos olhos por alguns segundos e disse baixinho: "Eu te amo muito!" Eles se olharam nos olhos, sorrindo um para o outro de mãos dadas. Por um instante, eles me fizeram lembrar recém-casados, mas, por causa da idade dos filhos, eu sabia que isso não era possível.
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Fiquei totalmente fascinado por aquela maravilhosa demonstração de amor incondicional que ocorria bem perto de mim. De repente, senti-me incomodado com o pensamento de que estava invadindo algo sagrado, mas surpreso, ouvi minha própria voz perguntar nervosamente: "Uau! Por quanto tempo vocês estão casados?"
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"Estamos juntos por catorze anos; de casados, mesmo, são doze", ele respondeu, sem desviar os olhos do rosto de sua adorável esposa.
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"Bem, você esteve de viagem por quanto tempo?", perguntei. Finalmente, o homem voltou-se para mim, ainda com um largo sorriso: "Dois longos dias!".
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Dois dias? Fiquei pasmado. Pela intensidade daquele encontro, eu presumira que ele estivera viajando por pelo menos algumas semanas, ou meses. Sei que a minha expressão facial me traiu e eu disse o seguinte, ao encerrar de maneira gentil aquela minha intromissão (e voltar a procurar meu amigo): "Espero que meu casamento ainda tenha essa paixão depois de doze anos!" O homem parou de sorrir. Ele me olhou nos olhos e, com uma autoridade que penetrou até minha alma, disse uma coisa que me tornou uma pessoa diferente:
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"Não espere, amigo... decida!"
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Então, outra vez voltando a sorrir, apertou minha mão e disse: "Que Deus o abençoe!"
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Com isso, ele e sua família saíram juntos. Eu estava ainda olhando para aquele homem extraordinário e sua família especial quando meu amigo se aproximou e perguntou: "O que você está olhando?"
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Sem hesitar, e com um curioso sentimento de certeza, respondi: "Meu futuro!""
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Retirado do livro: Vida Plena de Poder, págs. 130 a 132

E aí, sentiram uma pontinha de inveja? Então que tal começar a mudança por você mesma?
:)

Beijinhos da mamãe da Malu

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Educar é preciso!

Matéria do site Guia do Bebê
Veio tão a calhar com o que eu e meu marido temos conversado... A respeito de educar um filho...
Como é difícil. Que missão! Somos responsáveis pelo adulto que ele será amanhã. E que tipo de adulto eu quero que a minha Malu seja? Eu tenho que conduzi-la nesse caminho do crescimento, saber impor-lhe limites, antes que a vida os faça e ela não esteja preparada pra lidar com eles. É preciso saber dizer não, e não se tornar pais permissivos. Porque o não que deixarmos de dar hoje, a vida um dia vai lhe dar, e vai ser muito mais difícil se ela não estiver preparada.
Mas não é nada fácil educar. Às vezes nós dói ter que repreender, ver seu chorinho sentido por ter sido repreendida, mas é preciso, e temos que ser firmes pra que ela não perceba nossa fraqueza e nos domine.
Pra mim foi muito bom ler essa matéria, e creio eu que será muito válido pra todas as mamães que a lerem também
Boa leitura amigas.
Bjinhos da mamãe da Malu

Educar também é dar limites

Dentre as funções paternas, educar é, sem dúvida alguma, a mais complexa, a que demanda mais tempo, paciência, flexibilidade, tolerância, compreensão e amor. Não se pode delegá-la a outras pessoas, porém pode-se somar à ajuda sempre bem-vinda.

A partir do momento em que o casal recebe a notícia de que está grávido, é interessante perceber como já começa a se preocupar com o modo como criará seu filho.

É difícil imaginar que, tanto o pai quanto a mãe, que vieram de famílias diferentes, com costumes e prioridades próprias, ainda mais se pertencerem a outras culturas e raças, tenham ambos que definir a forma e o conteúdo dos limites, valores e regras familiares e sociais, que serão passados para os filhos.

É complicado se não houver um consenso definido, mas mais facilitado se o respeito entre eles predominar na decisão tomada.

A criança aprende os limites e valores muito mais pelo próprio comportamento de sua família, pelo tipo de relação que observa entre seus membros, do que pelo que lhe é ensinado apenas com palavras. Assim, os pais devem se preocupar com suas atitudes para que não digam uma coisa e passem outra, pois ela estará sempre atenta às discrepâncias e, lógico, fará uso delas um dia.

Parece tudo fácil enquanto a criança não atinge o estágio em que começa a engatinhar e depois andar, correr e desbravar o ambiente doméstico, pois todo o perigo deve estar afastado. Os poucos “nãos” serão emitidos e os cuidados se limitam ao básico: higiene, alimentação, roupas adequadas ao clima e outros.

Mas, a partir do momento em que o mundo infantil adquire dimensões maiores e ela se percebe conseguindo alcançar objetos, sem noção de perigo, abrir e fechar gavetas e armários, tudo se modifica. Pior quando percebe que não pode ter tudo o que deseja por oferecer risco à sua integridade, não ser apropriado para sua idade ou por estar sendo manuseado por outra criança, por exemplo.

Enfim, quando se dá conta de que nem tudo foi criado para satisfazê-la e que deve controlar suas emoções mais fortes e agressivas ou expressá-las adequadamente em ambientes apropriados e seguros, os pais devem entrar em ação e ajudá-la, pois sozinha não conseguirá.

A necessidade de a criança ser contida nessa situação já dá noção de que o limite está sendo instalado. Ela tem que se adaptar às normas familiares, para um convívio pacífico e harmonioso. Sempre existirão coisas que poderá fazer e outras que deverão ser evitadas, em qualquer idade.

Alguns pais ficam receosos de dizer “não” ao seu filho e vão permitindo atitudes e comportamentos não desejáveis. Com isso, os desejos e imposições infantis vão aumentando, fortificando-se e, não se pode esquecer que um dia a criança estará crescida e se tornado insuportável e tirânica para todos, inclusive para os próprios pais, por não saberem mais lidar com as consequências de uma educação permissiva.

Ouço muitos relatos em porta de consultórios e escolas, de pais que não sabem o que fazer, pois estão cansados de apanhar de seus filhos pequenos, de aproximadamente três anos de idade.

Então vamos lá.

Para que a criança adquira noções claras de respeito ao próximo, de limites e regras sociais e familiares, os pais devem se utilizar de um tom sério, firme e seguro, com palavras da compreensão dela, para que não fique nenhuma dúvida em sua cabecinha e, repito, serem modelos daquilo que esperam que ela aceite, faça uso e de que não são negociáveis em nenhum momento, mesmo quando estiver mais amadurecida. Por isso se chamam regras familiares e não regras infantis.

Desta forma a criança estará preparada para enfrentar o futuro e as frustrações que, com certeza, surgirão.

Ana Maria Morateli da Silva Rico
Psicóloga Clínica

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Desfralde: onde estou errando??

Estou adiando, adiando e adiando o desfralde da Malu...
Mas agora ela fez 2 anos me senti na obrigação de tentar.
Até porque os outros ficam cobrando: já desfraldou ela? Quando é que vc vai desfraldar a Malu? Já não acha que tá na hora de tirar a fralda? E assim por diante... Sempre existem as cobranças pela parte dos outros, né? (quando digo "outros" leia-se todos aqueles que não são vc).
Então resolvi tentar...
Comecei na quinta-feira, e parei no sábado...
Eu já estou conversando com a Malu sobre pinico, vaso sanitário, banheiro, fralda, cocô e xixi já faz tempoooooooo. Pra ela começar assimilar as mudanças q estão por vir... Então achei que ela estaria pronta...
Mas gentem, eu nunca vi ninguém fazer tanto xixi assim na minha vida! Que isso?? De 10 em 10 min. ela deixava uma poça pela casa. Mas eu jamais perdi a paciência e não deixei ela molhada, porque ela vinha e me falava: mamãe, moei a caxinha. (mamãe, molhei a calcinha) E eu então a trocava, e explicava que se ela tivesse me pedido não teria molhado a calcinha.
Dali a 10 min. acontecia de novo... ok ok... Eu tenho paciência pra explicar mil vezes, mas não tenho mil calcinhas pra trocar... E o tempo tá chuvoso, não da´tempo de secar... Isso já começou a me preocupar... (ñ era pra rimar... rs)
Pois é, mas mesmo quase desistindo no 1º dia eu resolvi continuar, porque já sabia que a caminhada não seria fácil... Passou sexta, e a Malu parecia mais um cachorrinho demarcando a casa e gastando o resto das calcinhas secas...
Chegou o sábado, maridão em casa pra ajudar, beleza. Enquanto ele secava o xixi do chão eu secava a Malu. E ele ñ imaginava que a situação fosse assiim tão difícil, foi mto bom ele estar em casa pra participar e ver qualé... rsrsrs
Mas estava indo tudo muito bem... Até que a Malu eliminou toda a uva e sementes de uva que havia ingerido na noite anterior. Gentem do céu. Não vou descrever detalhes pra ñ deixar ninguém enjoada... Mas vocês não tem idéia... Meu marido foi ajudar e desistiu, saiu correndo. E eu fiquei sem saber por onde começar... Cheguei a pensar em jogar a Malu junto no saco de lixo sem ter que tirar a calcinha... Pq essa parte, de tirar a calcinha foi difícil... Tentei não fazer lambança, mas ñ consegui... Coloquei a Malu no lixo e lavei a calcinha no box do banheiro... Opa! Não não! Joguei a calcinha fora e lavei a Malu no box do banheiro... Mas quase joguei ela por engano.
Daí enquanto eu dava banho nela meu marido foi pra internet pesquisara sobre desfralde... Então ele gritou do pc pra eu ouvir no banheiro: "Acho que ela ainda não está preparada!" srsrsrs
Eu pensei comigo: Ela ou nós?? Quem é que não está preparada na verdade??
Vou falar uma coisa... não é fácil, a gente tem que estar preparada psicologicamente pra sujeira que tem q limpar, tem que comprar um estoque de calcinhas, e tem q ter muita, muita paciência e carinho pra não traumatizar a criança com o banheiro... Então, às vezes não é a criança que não está preparada para o desfralde, mas os pais...
Então minha dica é a de que vc analise seu tempo, sua disposição, a gaveta de calcinhas da bb antes de começar o desfralde, ok?
Eu vou esperar mais um tempo pra tentar de novo... Sábado voltamos a colocar a fralda nela. Mas não deixo de falar do piniquinho e do banheiro pra ela não achar que vamos desistir... mas talvez ela não esteja madura pra essa etapa. A criança tem que saber pedir, foi o que li em pesquisas que fiz... E a Malu só sabe contar que fez, e não pedir, apesar de eu insistir nisso. Então vou ensinar mais um pouco pra ver seu progresso antes de tirar de vez a fralda.
Conto com sugestões e dicas, podem me ajudar?? rsrs
Compartilhem suas experiências.
Beijão amigas.
Mamãe da Malu

Por que deus criou os filhos?

Quando Deus criou os filhos!!
por especial atenção para achar
tesouros precisos que os fizessem
doces e delicados.

Lhes deu sorriso de anjo
depois procurou os céus da meia noite
e com finíssimo pó de estrelas
lhes fez olhos luminosos e cintilantes.

Modelou-os com mel, lhes pôs uma
pitada de sal e lhes deu um sorriso
ensolarado e tudo aquilo que é belo.

Ele sorriu quando criou os filhos,
porque sabia que tinha criado
o amor e a felicidade de
todo pai e mãe.

Maria Clara Oliveira

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sobre a solidão de ser mãe...

Recebi o texto em um comentário no meu blog. Achei tão expressivo, tão verdadeiro... Me identifiquei tanto que até chorei... E como tenho certeza de que muitas também se identificarão, não achei justo ficar só pra mim, quis compartilhar com vocês.
Curtam sem medo:


Sobre a solidao de ser mãe! Fonte: http://nfp-brasil.forum-livre.com/t835-sobre-a-solidao-de-ser-mae

"A ficha da solidão caiu quando em uma das duas noites das minhas 43h horas de TP do Gabriel, parteira e marido dormiam enquando eu sofria com contrações, sem poder dormir, sem dever acordá-los uma vez que eles nada podiam fazer por fim.
Um frio de solidão no peito, daquele caminho que só podia ser percorrido por mim. Meu bebê dependia só de mim.
Depois deste momento muitas outras vezes senti esta solidão.
Quando no pós-parto marido toma banho e sai serelepe para a rua fazer compras enquanto eu frágil e dolorida, me debatia em casa para compreender o bebê.
Todas as vezes em que o menino quis mamar e por mais exausta, só eu que poderia atender.
Todas as vezes em que ele estendeu o horário de trabalho para cumprir seus projetos, objetivos e eu tive que sair correndo no horário da escola, largando tudo para trás.
Todas as vezes que os meninos queriam alguma coisa que tinha que ser a mãe, que o pai eles não queriam.
Todas as vezes que aconteceu alguma coisa que o pai não conseguiu resolver, porque não teve o insight, ou porque não conhece o filho tão bem, ou porque não tem o colo tão macio.
A solidão de quem vê seus colegas de trabalho realizando coisas interessantes, te convidando, e você tendo um bebê para cuidar em casa, sem chance de ir em programas adultos.
A solidão de quem se sente a única que nunca largaria os filhotes, a única com quem eles sempre vão poder contar na vida e, por este motivo, a que deve sempre zelar por todas as necessidades deles em qualquer momento.
A solidão de quem não encontra quem a conforte em suas frustrações, frustração de não ter alcançado o nível de excelência na maternidade que eu mesma havia determinado para mim.
A solidão de quem às vezes tem dúvidas de que o desejo tão sentido e atendido por Deus tenha sido realmente uma boa idéia. Essa solidão tão ardida porque inconfessável.
Uma solidão megalomaníaca.
A idealização que cai por terra.
A fragilidade que se apresenta.
A humanidade que se instala.
O erro. O falho. O imperfeito. O indesejado.
E quando você se rende a tudo isso, de repente, você se identifica com todas as mulheres que passaram pela Terra. Percebe que você não será tão diferente daquelas que você um dia julgou e mesmo quando você consegue não repetir alguns erros, perdôa quem os cometeu, porque entende que seu caso foi quase um lance de sorte.
Me sinto muito pequena. Muito comum. E ao mesmo tempo enorme por ser apenas um minúsculo elo desta gigantesca corrente milenar. Em poucos anos todo o meu heroísmo e solidão serão esquecidos, mas fiz a minha parte.".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2 anos de Maria Luiza...

Há 2 meses atrás fiz uma postagem de um poema sobre o tempo... Do como ele passa rápido e do quanto é importante aproveitarmos todo o tempo que temos pra curtirmos nossos filhos, porque passa muito rápido todas as fases que eles tem... e como é verdade...
A Maria Luiza já completou 2 aninhos dia 1º de janeiro. Eu só tenho a agradecer por ter o privilégio de poder estar com ela integralmente nesses 2 anos assistindo de camarote todo o seu desenvolvimento, progressos, descobertas e afins...
Cada dia é um novo dia. Uma nova descoberta pra ela. Olha o mundo com olhinhos curiosos, cheios de vontade de descobrir tudo, de saber o que é... Mãozinhas nervosas querendo pegar tudo pra sentir como é... Que delícia ver tudo isso... Que delícia estar junto a ela a cada nova palavra que consegue dizer, a cada deslumbramento de descobrimentos...
Em 2 anos já foram tantos acontecimentos em sua vida! Desde que se nasce se aprende muita coisa mesmo... A comer, a engatinhar, a falar, a andar... É realmente muita coisa...
Já não tem o que não fale minha pequena Maria Luiza. Sabe pedir tudo o que quer. E já conhecemos muito bem a sua personalidade porque ela faz questão de deixar claro a que veio. Essa Maria Luiza. Tão pequena mas de tão grande personalidade e tão forte gênio. Que se cuide o mundo, porque ela veio para dominá-lo! E não tem medo não! Obstáculos ela transpõe, sem medo de enfrentá-los. Sabe muito bem o que quer, e deixa claro seu desgosto quando contrariada, porém sabe muito bem quando está derrotada e inteligente com é, sabe se resignar.
Vi-a em tão pouco tempo se transformar de bebê a menina. Já pintou a unha pela 1ª vez... Pronto, já sabe o que é ser menina... Já sabe o que é batom... lá se foi meu bebê...
Eu ainda não consegui tirar a fralda dela, porque me parece que esse é o último resquício do meu bebê... Quando se for a fralda, o que sobrará do meu bebê? Ela estará totalmente menina... Ai que me dói ver o tempo correr tão depressa... A benção é que estou vendo tudo isso acontecer bem de pertinho... Não deixando escapar um momento sequer... Sorvendo tudo, ávida de boas recordações que o tempo jamais apagará...
2 anos de Maria Luiza na minha vida já foram suficientes pra me transformar em outra mulher... E que venham os muitos anos pela frente pra continuarem a me transformar... Porque ser mãe muda qualquer mulher... Não há nada mais sublime do que amar...
2 anos de Maria Luiza... 2 anos de intensa realização e alegria!
Te amo minha filhinha, és muito mais do que sonhei um dia!

Voltei....

Depois de 2 meses (que parecem que foram mais) sem postar, eu voltei...
Nem sei porque parei...
Na verdade quando se tem casa, filho pequeno, marido... A gente não encontra muito tempo pra tudo o que quer fazer mesmo...
Eu parei de escrever e também de acompanhar outros blogs.
Não sei se também me desanimei... Fiquei um tempo sem inspiração... E andei lendo tanta coisa pelos blogs por aí, mães tão perfeitinhas, modernas e com tempo pra quase tudo... Que comecei a me sentir meio mal... E se for pra ficar aqui inventando histórias, então eu não escrevo, porque quero escrever minhas verdadeiras experiências como mãe, meus sucessos e fracassos, meus acertos e meus erros. Escrevo para que outras mães tão imperfeitas que buscam a perfeição como eu se identifiquem comigo e não se sintam mal por nem sempre atingirem a perfeição.
Afinal, somos humanos, não é todo dia que estamos super mega dispostas pra tudo, pra fazer a comida perfeita, o suco perfeito, pra dar atenção o dia todo... Tem dia que a vontade é mesmo de fazer só um miojo pra ñ ter muita louça pra lavar. Tem dia que vc quer relaxar uns 15 min. e bota o filho na frente da tv vendo Patati Patatá mesmo... E me perdoe quem não faz isso... Mas isso é completamente normal pra quem não é super herói.
Então eu não vou escrever pra agradar alguém, pra agradar a crítica (que crítica? eu nem sabia q tinha isso quando resolvi criar o blog), eu vou escrever pra que a Malu tenha registrada suas histórias, pra que eu tenha registrado minhas experiências, e porque escrevendo geralmente analiso melhor onde estou errando.
E se você quiser participar da nossa história, será sempre bem vinda.
A partir de hoje podem voltar aqui que sempre terá histórias.
Vou tentar resgatar as que deixei de escrever nesse período de reclusão... rs
A Malu fez 2 aninhos nesse período, vou escrever sobre seus 2 aninhos.
Aguardem novos episódios da nossa história.
Beijos amigas.
Mamãe da Malu