Depois de 2 meses (que parecem que foram mais) sem postar, eu voltei...
Nem sei porque parei...
Na verdade quando se tem casa, filho pequeno, marido... A gente não encontra muito tempo pra tudo o que quer fazer mesmo...
Eu parei de escrever e também de acompanhar outros blogs.
Não sei se também me desanimei... Fiquei um tempo sem inspiração... E andei lendo tanta coisa pelos blogs por aí, mães tão perfeitinhas, modernas e com tempo pra quase tudo... Que comecei a me sentir meio mal... E se for pra ficar aqui inventando histórias, então eu não escrevo, porque quero escrever minhas verdadeiras experiências como mãe, meus sucessos e fracassos, meus acertos e meus erros. Escrevo para que outras mães tão imperfeitas que buscam a perfeição como eu se identifiquem comigo e não se sintam mal por nem sempre atingirem a perfeição.
Afinal, somos humanos, não é todo dia que estamos super mega dispostas pra tudo, pra fazer a comida perfeita, o suco perfeito, pra dar atenção o dia todo... Tem dia que a vontade é mesmo de fazer só um miojo pra ñ ter muita louça pra lavar. Tem dia que vc quer relaxar uns 15 min. e bota o filho na frente da tv vendo Patati Patatá mesmo... E me perdoe quem não faz isso... Mas isso é completamente normal pra quem não é super herói.
Então eu não vou escrever pra agradar alguém, pra agradar a crítica (que crítica? eu nem sabia q tinha isso quando resolvi criar o blog), eu vou escrever pra que a Malu tenha registrada suas histórias, pra que eu tenha registrado minhas experiências, e porque escrevendo geralmente analiso melhor onde estou errando.
E se você quiser participar da nossa história, será sempre bem vinda.
A partir de hoje podem voltar aqui que sempre terá histórias.
Vou tentar resgatar as que deixei de escrever nesse período de reclusão... rs
A Malu fez 2 aninhos nesse período, vou escrever sobre seus 2 aninhos.
Aguardem novos episódios da nossa história.
Beijos amigas.
Mamãe da Malu
Oi Ane.. q saudades!! Esses dias fiz um post quase igual, tb fiquei meio desanimada de ler outros blogs, parece q fugiram do foco q é os filhos, e de 10 publicações 8 é parcerias novas e 2 é sorteios (nada contra os sorteios eu adoro), mas o foco principal q é a maternidade ficou em outro plano.. acho q as pessoas ficam mais felizes se tiverem um milhão de membros..rs Mas eu estou aqui pra acompanhar as suas historias imperfeitas como as minhas..rs Bjinhos Lili do Luanzinho
ResponderExcluirLili, o que importa é o que nós sentimos, né?
ExcluirSempre estaremos fazendo o nosso melhor!!!
Volte sempre!
Adoro vc
bjs
Amiga, fiquei feliz que voltou a publicar no blog, coisa boa, adoro ler seus textos! Não dê bola para essas histórias de mães perfeitinhas, aposto que 70% é invenção...(a não ser que elas não trabalhem fora e tenham empregada e babá rsrsrs)
ResponderExcluirEu mesma não vejo problema nenhum em dizer que a Giu toma mais ADES do que suco natural- esse que ela só tomou mesmo nas férias na casa da minha mãe...rs- porque é mais prático pra mim e pq tb é o que tomamos aqui em casa desde sempre, e ela adooora!!!
Também não vejo problema em dizer que muitas vezes tive que deixar ela olhar um dvd inteiro do Backyardigans porque precisava limpar a casa e corrigir provas!
Então, Ane, qndo uma "mamãe perfeitinha" te criticar, pergunte a ela se tem alguém para fazer as coisas por você qndo precisar e agradeça a ajuda...aposto que ela vai entender a ironia rsrs
Abraço nessas duas lindas!
Oi mulher,
ResponderExcluirsenti sua falta mesmo, talvez seja o final do ano que deixa todo mundo assim, meio perdido, ansioso, cansado, enfim...
que bom que voltaste, e acredito que as mães sempre querem ser as melhores que podem ser, sem cobranças, e longe da perfeição, ao menos eu sou assim!
beijos
Angi
Parabéns para a Malu!
Oi Ane, vendo o seu texto me identifiquei com várias coisas que disseste. Por isso, resolvi escrever para compartilhar um texto emocionante sobre essa busca materna por uma perfeição impossível. E sobre como a maternidade é ao mesmo tempo maravilhosa e em outros uma responsabilidade bastante pesada.
ResponderExcluirUm grande abraço. Marina - mãe de Vinícius e Giovane
Sobre a solidao de ser mãe! Fonte: http://nfp-brasil.forum-livre.com/t835-sobre-a-solidao-de-ser-mae
"A ficha da solidão caiu quando em uma das duas noites das minhas 43h horas de TP do Gabriel, parteira e marido dormiam enquando eu sofria com contrações, sem poder dormir, sem dever acordá-los uma vez que eles nada podiam fazer por fim.
Um frio de solidão no peito, daquele caminho que só podia ser percorrido por mim. Meu bebê dependia só de mim.
Depois deste momento muitas outras vezes senti esta solidão.
Quando no pós-parto marido toma banho e sai serelepe para a rua fazer compras enquanto eu frágil e dolorida, me debatia em casa para compreender o bebê.
Todas as vezes em que o menino quis mamar e por mais exausta, só eu que poderia atender.
Todas as vezes em que ele estendeu o horário de trabalho para cumprir seus projetos, objetivos e eu tive que sair correndo no horário da escola, largando tudo para trás.
Todas as vezes que os meninos queriam alguma coisa que tinha que ser a mãe, que o pai eles não queriam.
Todas as vezes que aconteceu alguma coisa que o pai não conseguiu resolver, porque não teve o insight, ou porque não conhece o filho tão bem, ou porque não tem o colo tão macio.
A solidão de quem vê seus colegas de trabalho realizando coisas interessantes, te convidando, e você tendo um bebê para cuidar em casa, sem chance de ir em programas adultos.
A solidão de quem se sente a única que nunca largaria os filhotes, a única com quem eles sempre vão poder contar na vida e, por este motivo, a que deve sempre zelar por todas as necessidades deles em qualquer momento.
A solidão de quem não encontra quem a conforte em suas frustrações, frustração de não ter alcançado o nível de excelência na maternidade que eu mesma havia determinado para mim.
A solidão de quem às vezes tem dúvidas de que o desejo tão sentido e atendido por Deus tenha sido realmente uma boa idéia. Essa solidão tão ardida porque inconfessável.
Uma solidão megalomaníaca.
A idealização que cai por terra.
A fragilidade que se apresenta.
A humanidade que se instala.
O erro. O falho. O imperfeito. O indesejado.
E quando você se rende a tudo isso, de repente, você se identifica com todas as mulheres que passaram pela Terra. Percebe que você não será tão diferente daquelas que você um dia julgou e mesmo quando você consegue não repetir alguns erros, perdôa quem os cometeu, porque entende que seu caso foi quase um lance de sorte.
Me sinto muito pequena. Muito comum. E ao mesmo tempo enorme por ser apenas um minúsculo elo desta gigantesca corrente milenar. Em poucos anos todo o meu heroísmo e solidão serão esquecidos, mas fiz a minha parte.".
Ane! Adorei teu blog e vou te seguir! Adorei teu comentário lá no blog e é, sou gente como todas. Sou mãe, mãe de gêmeos, mulher, profissional, assim como muitas! Acerto, erro, caio e levanto!
ResponderExcluirEstamos aí!!!
Bjão!